Suspeitos foram pegos com joia com as iniciais de Joe BurrowReprodução Twitter/@fbicincinnati; Reprodução Instagram/@joeyb_9; Montagem/R7
O FBI anunciou, na última quarta-feira (5), o indiciamento de três chilenos suspeitos de participar de uma gangue sul-americana especializada em invadir casas de atletas profissionais dos Estados Unidos. Os três homens, entre 22 e 38 anos, estão diretamente ligados ao assalto à mansão do quarterback do Cincinnati Bengals Joe Burrow.
O crime aconteceu em 9 de dezembro, enquanto Burrow estava em Dallas enfrentando os Cowboys, na vitória por 27 a 20 dos Bengals. À época, a imprensa norte-americana divulgou a gravação da ligação de uma mulher que supostamente seria funcionária do quarterback denunciando a invasão.
A investigação ganhou fôlego no início de janeiro, quando quatro chilenos foram presos com itens de Burrow em um carro. A quadrilha foi parada na estrada por um policial após não dar seta ao trocar de faixa.
Ao abordar o carro, o agente alertou o motorista do veículo sobre a infração de trânsito. Ao lado do condutor estava um passageiro usando um gorro dos Bengals, o que é normal em uma estrada de Ohio, estado onde a franquia joga, se não fosse os outros itens encontrados na mala da SUV.
A gravação da câmera corporal do policial mostra ele retirando camisas dos Bengals e de LSU Tigers, universidade onde Burrow foi campeão nacional, em 2020, do bagageiro do veículo.
Na última quarta-feira, o FBI divulgou uma selfie do grupo utilizando as joias do quarterback, incluindo a corrente com diamantes que o atleta usou no dia que conquistou o título da conferência Americana, em janeiro de 2022.
Em nota divulgada pelo FBI, a agência não explicou porque quatro homens foram detidos no carro, mas apenas três foram indiciados neste primeiro momento.
Outras vítimas
Em novembro, o Jarda por Jarda publicou um texto sobre o assalto às casas dos jogadores do Kansas City Chiefs Patrick Mahomes e Travis Kelce. À época, o FBI já investigava a gangue sul-americana, que pode também ter invadido a mansão do jogador Bobby Portis, atleta do Milwaukee Bucks, da NBA.
Segundo as autoridades norte-americanas, os assaltantes aproveitam as agendas públicas dos atletas, além das redes sociais, para saber quando as casas ficam vazias e, assim, realizar invasões sem resistência.